Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Subj. (Impr.) ; 18(2): 68-79, maio-ago. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990490

RESUMO

O trabalho procura delinear uma reflexão sobre a noção de máscara em Lacan, tecendo-a as noções de mito e semblante, a partir do aforismo segundo o qual a verdade tem uma estrutura de ficção. Para tanto, o texto divide-se em três seções. Inicialmente, dedica-se ao estudo do mito em sua função estruturante, articulando-o à origem e à verdade do sujeito. Na segunda seção, o texto situa o mito como produção que confere sentido e suporte subjetivo às máscaras. Ademais, calcados nos seminários As formações do inconsciente e Os Quatro Conceitos Fundamentais, o artigo lança a hipótese de que a máscara opera a partir da inscrição de certa hiância constitutiva que se dá entre ela e o sujeito - hiância que, caso desfeita, estaria articulada à eclosão de angústia. Por fim, contrapondo noções tanto cotidianas como hermenêuticas sobre verdade, mentira e dissimulação, o escrito desdobra a noção de máscara à conceitualização de semblante, situando-a ao nível do discurso e de seus matemas.


The work seeks to delineate a reflection on the notion of mask in Lacan, weaving it the notions of myth and semblant, from the aphorism according to which the truth has a structure of fiction. To do so, the text is divided into three sections. Initially, it is dedicated to the study of myth in its structuring function, articulating it to the origin and truth of the subject. In the second section, the text situates the myth as production that gives meaning and subjective support to the masks. In addition, based on the seminars The formations of the unconscious and The Four Fundamental Concepts, the article launches the hypothesis that the mask operates from the inscription of certain constitutive interval that occurs between it and the subject - which, if undone, would be articulated to the outbreak of anguish. Finally, by contrasting both daily and hermeneutical notions about truth, deceit and dissimulation, the writing unfolds the notion of mask to the conceptualization of semblant, situating it at the level of discourse and its mathemes.


Este trabajo busca señalar una reflexión acerca de la noción de máscara en Lacan, relacionándola a las nociones de mito y semblante, a partir del aforismo según lo cual la verdad tiene una estructura de ficción. Para eso, el texto se reparte en tres secciones. Inicialmente, se dedica al estudio del mito en su función estructuradora, articulándolo al origen y a la verdad del sujeto. En la segunda sección, el texto pone el mito como producción que confiere sentido y apoyo subjetivo a las máscaras. Además, basados en los seminarios Las Formaciones del Inconsciente y Los Cuatro Conceptos Fundamentales, el trabajo Lanza la hipótesis de que la máscara actúa a partir de la inscripción de cierta hiancia constitutiva que ocurre entre ella y el sujeto - hiancia que, caso desecha, estaría articulada a la eclosión de la angustia. Por fin, contraponiendo nociones tanto cotidianas como hermenéuticas sobre verdad, mentira y disimulación, el escrito desdobla la noción de máscara a la conceptualización de semblante, poniéndola al nivel del discurso y de sus matemas.


Cet article a comme objectif réfléchir sur la notion de «masque¼ chez Lacan, bien comme l'entremêler aux notions de mythe et de semblant, à partir de l'aphorisme selon lequel la vérité a une structure de fiction. Pour cela, le texte est divisé en trois sections. Initialement, il est dédié à l'étude du mythe dans sa fonction de structuration, au même temps qu'il l'articule à l'origine et à la vérité du sujet. Dans la deuxième partie, le texte présente le mythe comme une production qui donne du sens et du soutien subjectif aux masques. De plus, basé sur les séminaires «Les formations de l'inconscient¼ et «Les quatre concepts fondamentaux de la Psychanalyse¼, l'article pose l'hypothèse selon laquelle le masque fonctionne à partir de l'inscription d'un certain hiatus constitutif produit entre la masque et le sujet - si l'hiatus brise, il serait articulé à l'éclosion de l'angoisse. Enfin, on met en opposition les notions quotidiennes et herméneutiques relatives à la vérité, au mensonge et à la dissimulation, l'écriture dévoile la notion de masque à la conceptualisation du semblant, en le situant au niveau du discours et de ses mathèmes.

2.
Psicol. USP ; 28(3)set.-dez. 2017.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-906800

RESUMO

O conceito de denegação foi estabelecido por Freud a partir da noção de recalcamento e da clínica das neuroses - trata-se de um mecanismo específico de enlace entre negação e afirmação. Este artigo busca calcar sua originalidade, primeiramente propondo que diferentes costuras entre negação e afirmação são igualmente reincidentes nas psicoses. Nesse sentido, ressalta-se que estudos teórico-clínicos que articulam a denegação fenomenológica e estruturalmente às psicoses ainda são escassos. Tais costuras singulares, distintas da denegação estritamente freudiana, recebem aqui a grafia (de)negação. Em segundo lugar, este trabalho se pretende original por propor a (de)negação não apenas como fenômeno clínico, mas como operador em si no tratamento das psicoses, e, para tanto, sustenta essa hipótese a partir do caso clínico do adolescente aqui nomeado Luizel. Por fim, busca evidenciar a intrínseca relação entre (de)negação e esboço fantasmático no apaziguamento dos sintomas psicóticos em transferência


Le concept de dénégation a été établi par Freud à partir de la notion de refoulement et de la clinique des névroses - il s'agit d'un mécanisme spécifique d'attache entre négation et affirmation. L'article soutien son originalité, d'abord par la proposition que différentes coutures entre négation et affirmation sont également observées dans les psychoses. Dans ce sens, il indique que les études théoriques-cliniques qui articulent la dénégation, phonologiquement et structuralement, aux psychoses sont encore rares. Ces coutures singulières, distinctes de la dénégation strictement freudienne, reçoivent ici la graphie (dé)négation. Deuxièmement, le travail se prétend original pour soutenir que la (dé)négation n'est pas simplement un phénomène clinique, mais un opérateur en soi dans le traitement des psychoses. Pour ce faire, le texte soutient cette hypothèse à partir du cas clinique de l'adolescent ici nommé Luizel. Enfin, troisièmement, l'article cherche à mettre en évidence l'intrinsèque relation entre la (dé)négation et l'esquisse fantasmatique dans l'apaisement des symptômes psychotiques sous l'effet du transfert


El concepto de denegación ha sido establecido por Freud con base en la noción de represión y de la clínica de las neurosis, se trata de un mecanismo específico de enlace entre la negación y la afirmación. En un primer momento, el trabajo pretende calcar su originalidad proponiendo que diferentes vínculos entre negación y afirmación también se repiten en las psicosis. En ese sentido, se resalta que los estudios teórico-clínicos que articulan fenomenológica y estructuralmente la denegación a las psicosis todavía son escasos. Tales vínculos singulares, distintas de la denegación estrictamente freudiana, reciben aquí la grafía (de)negación. En segundo lugar, este aspira a ser original por proponer la (de)negación no solo como fenómeno clínico, sino también como operador en sí mismo en el tratamiento de las psicosis. Para eso, sostiene esa hipótesis partiendo del caso clínico del adolescente aquí nombrado Luizel. Finalmente, trata de evidenciar el intrínseco vínculo entre la (de)negación y el esbozo de relación fantasmática en la estabilización de los síntomas psicóticos en transferencia


The concept of (de)negation was set by Freud and was based on the sense of repression and the treatment of neuroses. It is a specific mechanism that connects negation and affirmation. This article aims to establish its originality by first proposing that the different tessituras of negation and affirmation are equally recurrent in psychoses. It is worth emphasizing that theoretical-clinical studies which phenomenologically and structurally articulate denegation and psychoses are still scarce. Such singular tessituras, which are different from the Freudian negation, are herein denominated (de)negation. Secondly, the originality of the current study lies on the aspect that it does not view (de)negation as merely a clinical phenomenon, but also as an operator itself in the treatment of psychoses. Thus, this hypothesis is supported by the clinical case of an adolescent herein named Luizel. Finally, the article aims to evince the intrinsic relationship between (de)negation and fantasy in appeasing the psychotic symptoms in transference


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Negação em Psicologia , Transtornos Psicóticos/psicologia
3.
Psicol. soc ; 19(1): 38-44, jan.-abr. 2007.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-41409

RESUMO

Este texto versa sobre o Jornal Boca de Rua, periódico confeccionado por moradores de rua da cidade de Porto Alegre. Procura-se nele relacionar a posição subversiva destes moradores de rua com a lógica do capitalismo contemporâneo em três instâncias - espaço urbano, mídia e consumo -, trabalhando seus detalhes, implicações, ambivalências e comentando seus resultados parciais. A resistência espacial é tida como a própria maneira do morador de rua habitar a urbe - seja como morador, seja como vendedor -, ou seja, a reinvenção dos desvalidos vãos da cidade. A resistência midiática, por sua vez, é caracterizada pela construção de um meio de dispersão alternativo ao mass-mídia, possibilitando a um grupo emitir palavras e imagens sobre si e fazê-las agenciáveis em circuitos antes não alcançados. A resistência do consumo, por fim, dá-se na possibilidade do deslocamento da posição de pedinte para a de prestador de serviço, o que, em última análise, possibilita outros modos de inserção do morador de rua nas tramas da sociedade atual.(AU)


This text is about Jornal Boca de Rua, a periodical made by homeless people of Porto Alegre. Its aim is to establish a relation between the subversive position of these people and the logic of contemporary capitalism in three different ways - urban space, media and consumption -, working on the details, implications, ambiguities and commenting on the partial results. Spatial resistance is seen as a way the homeless inhabit the city, either as an inhabitant or as a salesperson, which means reinventing valueless empty spaces of the city. Media resistance is characterized by the construction of an alternative diffusive medium from that of mass-media, giving the opportunity for this group to publish their works and placing them in spaces never imagined before. Consumption resistance, finally, becomes possible when the homeless render services instead of begging, offering other ways for them to be included in the web of contemporary society.(AU)


Assuntos
Psicologia Social , Relações Interpessoais , Pessoas Mal Alojadas/psicologia
4.
Psicol. soc. (Impr.) ; 19(1): 38-44, jan.-abr. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-451870

RESUMO

Este texto versa sobre o Jornal Boca de Rua, periódico confeccionado por moradores de rua da cidade de Porto Alegre. Procura-se nele relacionar a posição subversiva destes moradores de rua com a lógica do capitalismo contemporâneo em três instâncias - espaço urbano, mídia e consumo -, trabalhando seus detalhes, implicações, ambivalências e comentando seus resultados parciais. A resistência espacial é tida como a própria maneira do morador de rua habitar a urbe - seja como morador, seja como vendedor -, ou seja, a reinvenção dos desvalidos vãos da cidade. A resistência midiática, por sua vez, é caracterizada pela construção de um meio de dispersão alternativo ao mass-mídia, possibilitando a um grupo emitir palavras e imagens sobre si e fazê-las agenciáveis em circuitos antes não alcançados. A resistência do consumo, por fim, dá-se na possibilidade do deslocamento da posição de pedinte para a de prestador de serviço, o que, em última análise, possibilita outros modos de inserção do morador de rua nas tramas da sociedade atual.


This text is about Jornal Boca de Rua, a periodical made by homeless people of Porto Alegre. Its aim is to establish a relation between the subversive position of these people and the logic of contemporary capitalism in three different ways - urban space, media and consumption -, working on the details, implications, ambiguities and commenting on the partial results. Spatial resistance is seen as a way the homeless inhabit the city, either as an inhabitant or as a salesperson, which means reinventing valueless empty spaces of the city. Media resistance is characterized by the construction of an alternative diffusive medium from that of mass-media, giving the opportunity for this group to publish their works and placing them in spaces never imagined before. Consumption resistance, finally, becomes possible when the homeless render services instead of begging, offering other ways for them to be included in the web of contemporary society.


Assuntos
Relações Interpessoais , Psicologia Social , Pessoas Mal Alojadas/psicologia
5.
Rev. Assoc. Psicanal. Porto Alegre ; (30): 35-51, jun. 2006.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-59644

RESUMO

O artigo discute elementos oriundos de um trabalho em oficina com pacientes, moradores e internos, de um hospital psiquiátrico. Inicia apresentando o percurso da oficina através de uma narrativa onírica como forma de fazer operar os impasses presentes na transmissão da experiência do trabalho junto à psicose.


A seguir, estabelece, sob a forma da análise de um sonho, uma reflexão sobre alguns fragmentos da experiência narrada, tendo como norte a indagação sobre o lugar que a escrita pode ter para os sujeitos que participam desta atividade


Assuntos
Psicanálise
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...